MAIS SAÚDE: Demência no Idoso

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Crédito: Divulgação

Como identificar o quadro e tratá-lo de forma adequada

Vários países do mundo, entre eles o Japão, têm percebido nas últimas décadas a mudança do perfil demográfico: a população idosa está aumentando. O avanço tecnológico e a ampliação da disponibilidade de recursos médico-sanitários são dois fatores que estão contribuindo diretamente para o aumento da expectativa de vida da população. Considerando tais perspectivas, é fundamental conhecer as doenças prevalentes na população maior de 65 anos para direcionar corretamente os cuidados e as políticas públicas de saúde.

As demências são quadros clínicos associados à perda das habilidades cognitivas e emocionais adquiridas que não fazem parte do processo natural do envelhecimento. Os quadros demenciais são caracterizados por alterações das funções cerebrais, observadas através da diminuição da memória – especialmente em relação aos fatos recentes –  e mudanças no comportamento (apatia, aumento da irritabilidade, hostilidade).

41ede_alzheimers-disease-mothersMas nem todas as pessoas que apresentem tais sinais estarão desenvolvendo uma demência: o diagnostico só existe quando as alterações são suficientemente graves para interferir nas relações pessoais e nas atividades sociais e profissionais. As demências ocorrem, geralmente, depois dos 65 anos. Por essa razão, são mais frequentes na população idosa. Ser mais frequente não quer dizer que todo idoso desenvolverá um quadro demencial.

Há distintas causas de demências em idosos, embora a mais conhecida e responsável pela maioria dos casos seja a doença de Alzheimer. O objetivo dos tratamentos é retardar a evolução e amenizar os sintomas, já que as demências têm consequências drásticas na vida do idoso e de sua família em função das incapacidades que provoca. Deve-se procurar ajuda médica ao perceber que o idoso apresenta perda importante de memória, alteração da personalidade, desorientação e dificuldades na comunicação. O diagnóstico precoce é muito importante para a manutenção da qualidade de vida do paciente.

Fonte: Mais saúde – http://www.ipcdigital.com/vitrine/118044/

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